quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quando nascem os “alpargatas”?

Taí, mais um sintoma. Isso é sintomático. Só pode ser. Enquanto uns menos ordinários tocam suas vidas quase numa busca do nirvana, eu fico aqui remendando uma briga em outra. Preciso deixar de ser espectadora ou fiscal da vida alheia. Mas se não sair por aqui sairá pelos poros, pelo nariz. Eu mal consigo respirar o mesmo ar. Coitadas dessas crianças, “terceirizadas “– foi como li e adorei, no site da Silvia Pilz-. Que pena, que grande pena essas crianças... filhas do vento. É fato que o excesso da mãe, a supremacia do desejo de possuir a liberdade do outro também adoecem. Precisamos da falta. Mas pré-sinto que solidão e insegurança adoecem tanto quanto. E intuição de mãe é tudo.

Um comentário:

  1. concordo mil por cento e passei muito por isso...é um desafeto mesmo e que tende a piorar quando os bebes passam a ter opinião, o rombo aumenta muito. A comunicação já é dificil a gente indo pelo afeto mas quando náo há caminho é realmente triste.Crianças infelizes e pais perdidos!Mas não entra nessa de sofrer pela situação alheia pois cada um tem seu livre arbitrio, mas eu entendo sua aflição. E o mais engraçado é que quando crescem surge um personagem novo: o "todo mundo" que sempre entra na negociação pois, - "todo mundo vai" e "a mãe de todo mundo deixa". E eu respondia fala para o "todo mundo" passar aqui em casa pra eu conhecer ele...hahhahhahaha, espere e verás!!!
    Não tenha duvida que pode ser uma luta solitaria, onde é preciso afeto sempre e bom humor, bastante, mas vale muito a pena, é maravilhoso!!!! Beijos , e acho que me alonguei, me empolgo com esse assunto!!!!

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